quinta-feira, 28 de abril de 2011

ELIS REGINA É TEMA DE NOVELA EM 2011:












Em 2011 se completa 29 anos sem Elis Regina e sua presença forte entre nós, confirma o Texto criado por Fernando Faro, para seu último Show "Trem Azul" (1981).

Elis recita os versos com total intimidade com as palavras, que os deuses do Teatro conspiram a seu favor e hoje, mesmo passando 29 anos de sua ausência esses versos a faz presente:


"Como Uma Estrela, Agora Eu Sou Uma Estrela."

Duas Novelas de grande sucesso possuem em sua Trilha Sonora Elis Regina:


1. INSENSATO CORAÇÃO (REDE GLOBO) - Tema: "20 Anos de Blue" (1972)

Autores: Sueli Costa / Vitor Martins

2. VIDAS EM JOGO (REDE RECORD) - Tema: "Vivendo e Aprendendo a Jogar" (1980)

Autor: Guilherme Arantes

E como Elis Regina tem uma visão de futuro espetacular, veja esse Texto criado por ela para seu Disco, que seria seu último trabalho:

"Amo a Música, acredito na melhoria do planeta, confio em que nem tudo está perdido.

Creio na bondade do Ser Humano e intuo que loucura é fundamental.

Agora só me faltam carneiros e cabras pastando no meu jardim.

Viver é ótimo!!"

(Elis Regina)

Como se percebe, Elis estará por muito tempo perto de nós, por ter sido uma Cantora que conseguiu ir além do seu tempo e fazer o que sempre fez de melhor: CANTAR.



































quinta-feira, 14 de abril de 2011

VOCÊ CONHECE ELIS REGINA? SUA HISTÓRIA? ENTÃO CONHEÇA UM POUCO:



ELIS REGINA CARVALHO COSTA - *17/03/1945 +19/01/1982

Nasceu em Porto Alegre, e desde os 11 anos se apresentava na Rádio Farroupilha, cantando. Fez parte do elenco fixo da emissora, onde trabalhou por algum tempo. Em 1959 assinou o primeiro contrato profissional, na Rádio Gaúcha, e no ano seguinte foi para o Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro compacto, pela Continental. A mesma gravadora em 1961 lançou seu primeiro LP, "Viva a Brotolândia", com calipsos e rocks. Em seguida voltou para Porto Alegre, onde ficou até 1964, quando regressou definitivamente para o Rio. Cantou no Beco das Garrafas, reduto da bossa nova, onde teria aprendido com o bailarino americano Lennie Dale a célebre coreografia que lhe valeu o apelido de "Hélice Regina". Contratada pela TV Rio, passa a trabalhar ao lado de Jorge Ben, Wilson Simonal e outros. Tornou-se conhecida nacionalmente em 1965, ao sagrar-se vencedora do I Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, defendendo a música "Arrastão", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. Em seguida gravou "Dois na Bossa" ao lado de Jair Rodrigues, com tal êxito que nos anos seguintes foram lançados os volumes 2 e 3. Foi ao lado de Jair que apresentou um dos programas musicais mais importantes da música brasileira, O Fino da Bossa, estreado em 1965 na TV Record. O programa foi o responsável pelo lançamento de diversos artistas e sucessos, como "Canto de Ossanha" (Baden Powell/ Vinicius de Moraes), "Louvação" (Gilberto Gil/ Torquato Neto) e "Lunik 9" (Gil). A partir daí a carreira solo de Elis decola. Seu disco "Elis", de 1966, traz "Canção do Sal", de Milton Nascimento, gravado aí pela primeira vez. Elis foi a primeira intérprete a gravar músicas de alguns compositores que se tornariam consagrados, como Milton, Ivan Lins ("Madalena"), Tavito/ Zé Rodrix ("Casa no Campo") e Belchior ("Como Nossos Pais"). Participou de festivais e de movimentos político-musicais, como a "passeata contra as guitarras", que visava à preservação das "raízes" da MPB contra a invasão estrangeira. Intensificou sua carreira no exterior em 1969, ano em que fez show nas principais capitais européias e latino-americanas. Um de seus discos mais marcantes, "Elis e Tom" (com Tom Jobim), foi gravado em 1974 nos Estados Unidos, onde também tornou-se popular. No ano de 1979 participou do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e gravou um de seus maiores sucessos, "O Bêbado e a Equilibrista", de Aldir Blanc e João Bosco, dupla que lhe forneceria inúmeros sucessos, como "Caçador de Esmeraldas", "Mestre-sala dos Mares", "Dois pra Lá, Dois pra Cá". Outras interpretações que entraram para a história foram "Upa, Neguinho" (Edu Lobo/ G. Guarnieri), "Águas de Março" (Tom Jobim), "Ponta de Areia" (Milton Nascimento/ Fernando Brant), "Folhas Secas" (Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito) e "Romaria" (Renato Teixeira). Depois de sua morte, em 1982, foram lançados discos com gravações inéditas e coletâneas. Foi homenageada em 1995 no prêmio Sharp de música. Seus filhos João Marcelo Bôscoli (com Ronaldo Bôscoli) e Pedro Camargo Mariano e Maria Rita (com César Camargo Mariano) também são músicos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ELIS E SUA DISCOGRAFIA EM 2012


Os 30 anos de morte de Elis Regina (1945 - 1982) - a serem completados em 19 de janeiro de 2012 - vão motivar novas reedições dos 21 álbuns gravados pela cantora na extinta companhia Philips, entre 1965 e 1978. Estes discos já haviam sido embalados na caixa Transversal do Tempo, editada em 1998. Contudo, a qualidade do som decepcionou os compradores da caixa. Os CDs que a Universal Music vai pôr nas lojas em 2012 serão alvos de novo processo de remasterização. Está previsto o lançamento de coletânea com gravações raras da Pimentinha.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Começa os 30 Anos Sem Elis, Aguarde"...

Governo apoia eventos dos 30 anos da morte da cantora Agora, deu o o.k. para a Companhia de Dança Artesofia conseguir cerca de 760 000 reais, também pela Rouanet, para montar o espetáculo itinerante Fascinação. O projeto prevê a realização de quinze apresentações em cinco capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife e Brasília. Às vésperas de completar trinta anos de sua morte, Elis Regina está sendo efetivamente apoiada pelo Ministério da Cultura. Primeiro, a pasta aprovou a captação de 2,2 milhões de reais via Lei Rouanet para sua filha, Maria Rita, cantar músicas que consagraram a mãe. Agora, deu o o.k. para a Companhia de Dança Artesofia conseguir cerca de 760 000 reais, também pela Rouanet, para montar o espetáculo itinerante Fascinação. O projeto prevê a realização de quinze apresentações em cinco capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife e Brasília. João Marcello Bôscoli, produtor musical e um dos filhos da cantora, a gravadora Universal já tem acertado para 2012 o relançamento dos 21 álbuns que Elis gravou pela companhia. Eles sairão em CDs individuais remasterizados e em duas caixas de luxo, com mais um CD de raridades cada. “Já estamos bolando uma série de coisas em conjunto com o João Marcello: site exclusivo com toda a discografia, relançamento dos álbuns em grande estilo e tudo mais que algo dessa magnitude mereça”, diz José Eboli, presidente da Universal. Grande, mas só o começo. Uma ‘operação Elis’, com um documentário de seis horas de duração, exposição, biografia e shows da filha de Elis, Maria Rita, por cinco cidades do País, compõem um projeto maior, chamado Redescobrindo Elis. Uma captação aprovada pelo Ministério da Cultura permite a João Marcello captar até R$ 5,8 milhões com patrocinadores para as investidas, programadas para o segundo semestre de 2012. “Assim que fiz 40 anos resolvi que deveria realizar algo maior pela minha mãe. E no ano que vem serão completados 30 anos da morte de Elis.”Ambicioso, mas não esgota o assunto. O fotógrafo Paulo Kawall, ‘apadrinhado’ por Elis aos 21 anos e que se tornou uma espécie de retratista oficial da cantora, anda por São Paulo com dois livros pesados em busca de patrocínio. São fotos exclusivas que Paulo tirou da artista, muitas vezes a pedido da própria, entre 1976 e 1982, em formatos gigantes para os padrões de livros assim – 30 cms por 40 cms. Em busca de patrocínio, Kawall não quer ceder às exigências da Lei Rouanet, pelas quais ele teria de mudar o formato e a feitura do livro para barateá-lo.O mergulho mais profundo de Redescobrindo Elis está nas mãos do paulista Allen Guimarães, 44 anos. Em 2005, o então estudante de cinema em Uberlândia passou a seguir os rastros de quem quer que tivesse algo interessante a dizer sobre Elis Regina. Entrevistou quase 50 pessoas, dentre elas Gal Costa, Gilberto Gil, Marília Pera, André Midani, Milton Nascimento, Nelson Motta e Jair Rodrigues. Uma cena retirada daqui, uma fala a menos ali, e restaram ainda seis horas de imagens, nas quais ele se recusou a mexer. “Chegou uma hora em que falei: ‘Vou fazer do jeito que eu quero’.” Silva Neto com Estadão